Em um setor cada vez mais concorrido e competitivo com diversos desafios que vão da logística até à distribuição, as transportadoras buscam alternativas para se adequarem às exigências do mercado com o objetivo de otimizar seus recursos e expandir suas rotas de atuação de uma forma que abranjam todo território nacional.
Para suprir tais necessidades surgiram as operações de redespacho, redespacho intermediário e subcontratação.
Neste artigo, vamos esclarecer o funcionamento da subcontratação!
O que é Subcontratação?
A subcontratação ocorre quando estão envolvidas ao menos duas transportadoras no processo de entrega, onde somente uma cobre todo o trajeto do transporte.
Neste caso a transportadora contratante (prestadora original do serviço) possui a responsabilidade diante do cliente (remetente) de fazer a mercadoria chegar até seu destino final (destinatário).
Já a transportadora contratada é chamada de subcontratada e possui relação jurídica exclusiva com a transportadora contratante.
Quem são os atores de uma subcontratação?
Remetente: Ator (pessoa) responsável por promover a saída inicial da carga.
Destinatário: Ator (pessoa) para quem a mercadoria será enviada.
Contratante: Transportadora contratada (pelo Remetente) para realizar o transporte.
Subcontratada: Transportadora contratada (pela Contratante) para realizar todo o transporte.
Exemplo
1-Nosso remetente é a Industria X localizada em Piracicaba-SP necessita que uma mercadoria seja entregue no Destinatário Y localizado em Maringá-PR.
2- A Indústria X contrata a Transportadora A (contratante) também localizada em Piracicaba-SP para realizar o transporte.
3- Porém a Transportadora A opta por contratar a Transportadora B para realizar todo o trajeto do transporte (de Piracicaba-SP até Maringá-PR)
A operação acima simboliza um serviço de subcontratação, porém alguns pontos devem ser considerados, como por exemplo:
Tempo de entrega
O prazo de entrega definido com cliente necessita ser cumprido. Portanto, é necessário atenção no planejamento das rotas para que não resulte em atrasos.
Custo do frete
Em algumas ocasiões, o valor do frete é somado ao preço do produto final. Neste tipo de situação é necessário se atentar, para que a subcontratação não torne a operação mais cara, causando prejuízo à transportadora contratante.
Quando o frete é cobrado à parte, é necessário planejar a operação, para que o valor não aumente consideravelmente, ocasionando uma possível desistência por parte do cliente.
Tendo em vista que já sabemos o conceito de subcontratação, agora devemos documentar esta operação por meio da emissão do CT-e.
Nesta operação em específico por se tratar de um transporte efetuado em duas etapas, deverão ser emitidos dois CT-e's:
CT-e do Contratante
Emitente do CT-e: Transportadora A (22222222222222)
Início e término da prestação: De Piracicaba-SP até Maringá-PR
Remetente (Tomador): Indústria X (11111111111111)
Destinatário: Indústria Y (44444444444444)
Recebedor: Transportadora B (33333333333333)
Tipo de Serviço: Normal
CT-e do Subcontratado
Emitente do CT-e: Transportadora B (33333333333333)
Início e término da prestação: De Piracicaba-SP até Maringá-PR
Remetente: Indústria X (11111111111111)
Destinatário: Indústria Y (44444444444444)
Expedidor (Tomador): Transportadora A (22222222222222)
Tipo de Serviço: Subcontratação
Documento Anterior: Transportadora A (22222222222222)
Chave de acesso do CT-e referenciado (redespachante) : Chave do CT-e emitido pelo Contratante
Dacte
O Dacte deve acompanhar a carga deste o início da prestação até o destino final. Neste caso como se tratam de dois CT-e's, os dois devem acompanhar a carga.
Exemplos de Tx2/XML
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