Neste post você entenderá melhor como funciona nosso processo de homologação, e quais os prazos e dificuldades em cada etapa.
Definições importantes
Antes da explicação do processo, é importante você entender as seguintes definições:
Homologação: É o processo realizado pela Tecnospeed, afim de tornar nossas soluções aptas a emissão de NFSe para um determinado município. Caso um Município já homologado, mude de padrão, será necessária a re-homologação deste, que segue este mesmo procedimento.
A Tecnospeed disponibiliza uma lista de cidades homologadas.
Padrão: É o Sistema de Emissão de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica de uma prefeitura. Pode ser da própria prefeitura ou de uma empresa terceirizada prestadora de serviço.
A Tecnospeed possui uma lista de padrões reconhecidos em todo o território Brasileiro.
Integração por Webservice: É o tipo de integração que utiliza um webservice para comunicação na prefeitura. Os serviços disponíveis dependem do padrão utilizado. Podemos citar como exemplo de serviço de um webservice, os envios síncronos, envios assíncronos, consultas de NFSe, consulta de NFSe por RPS, Cancelamento de NFSe, entre outros.
Integração por Upload de arquivo: É o tipo de integração onde o cliente deverá efetuar o upload do arquivo gerado pelo nosso produto manualmente no portal da prefeitura.
Processo de Homologação de Municípios
O procedimento de homologação de um município pode ser dividido em 4 partes:
1ª Compatibilidade:
É nesse ponto que analisamos se a prefeitura disponibiliza algumas forma de integração e qual o padrão utilizado. Caso a prefeitura não disponibilize nenhuma forma de integração, ou seja, seja possível apenas a emissão da nota fiscal via portal do município por digitação, o cliente é avisado e o ticket será encerrado. Prazo máximo é de até 24 horas úteis.
2ª Credenciamento :
Esta etapa consiste em levantar informações do cliente e do padrão a ser utilizado, para testar a integração com o município. É nesse momento que realizamos os testes com o webservices/api da prefeitura e garantimos que os dados fornecidos pelo cliente estão aptos a emissão. Prazo máximo é de 160 horas úteis.
Dificuldades do processo:
- Prefeituras sem documentação bem definida, atualizada ou não seguem o padrão ABRASF.
- Testes executados conforme a documentação pertinente do webservice, retornando rejeição.
- Prefeituras sem suporte técnico de TI, dificultando o processo de credenciamento.
- Dificuldade de contato com as prefeituras.
- Prefeituras não retornam e-mails.
* Ao atingir um prazo limite de 60 dias nas dificuldades de contato com a prefeitura, poderemos solicitar auxílio do cliente para prosseguirmos com o processo.
Após o término dos testes é passado os resultados para o setor de desenvolvimento.
3ª Homologação :
Podemos dividir a homologação em dois seguimentos:
Padrão Conhecido:
Padrão Conhecido é aquele que já foi credenciado e testado pela Tecnospeed. É nessa etapa onde efetuamos alguns ajustes necessários para o funcionamento correto do produto. Prazo máximo é de 80 horas úteis.
* Em alguns casos precisamos entrar em contato com a prefeitura, podendo ocasionar o aumento de prazo final.
Padrão Não Conhecido: Nessa etapa é realizado a implementação do produto para que ele se torne apto a emissão para esse município. O responsável técnico aloca atividade a ser executada pela equipe. Grande parte do tempo gasto nessas atividades está relacionado ao desenvolvimento de uma impressão fiel a da prefeitura. Prazo máximo para o término da homologação da cidade é de 360 horas úteis.
Dados necessários para realização do processo:
O processo de homologação pode ser feito de duas maneiras diferentes aqui na Tecnospeed.
Um deles é através do teste de comunicação das rotas através do componente. Nela conseguimos ver se a emissão, consulta e cancelamento estão recebendo um retorno tratável pela prefeitura. Para este caso, utilizamos tx2 e dados não reais, sem uma emissão feita em produção por nossa equipe, já que a Tecnospeed não tem cadastro em todos os municípios e depende dos dados do cliente para testes em produção.
Muitas vezes, este teste é o suficiente, porém há poucos casos em que a validação do XML não é feita pela prefeitura com os dados não reais. Por causa disso, podem acontecer casos de problemas posteriores à homologação a serem afinados entre o cliente e a nossa equipe até que a emissão fique completamente de acordo. Apesar de utilizarem o mesmo padrão, muitas vezes as prefeituras têm características na emissão e comunicação a serem tratadas individualmente.
Uma outra forma de homologação é através de testes de emissão real com os dados do cliente. Neste caso, podemos ter uma confiabilidade maior na entrega final do produto, já que analisamos todos os processos de emissão e consulta.
Para essa homologação mais minuciosa, dependemos de liberação do nosso cliente e dos seguintes dados:
- Razão Social Prestador
- CNPJ Prestador
- IM Prestador
- Item Lista Serviço Utilizado
- Alíquota
- Dados do portal: Login e Senha
- Anexo do certificado com senha
- Autorização para emissão de notas em produção no valor ou menor à R$1,00
Este tipo de processo de homologação é feito de acordo com o envio ou não dos dados de emissão, ficando à escolha do cliente quais os testes serão feitos de acordo com as informações repassadas.
*Para homologação de um padrão não conhecido, os dados listados acima, junto com a permissão para emitir uma nota em produção, são necessários para a conclusão do processo.
4ª Entrega: Após o término da homologação da cidade e geração de um build, é disponibilizado o link de download da atualização do produto contendo a cidade em questão.
Observações
É importante salientar que a Tecnospeed não tem liberação geral para utilização e nem homologação feita para todos os municípios do Brasil. Em muitos casos dependemos de retornos das Prefeituras para o devido cadastro e homologação de acordo com o padrão de cada uma delas, o que pode acarretar em aumentos de tempo no prazo final.
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